É verdade que muitas vezes somos levados a circunstâncias tão difíceis e tão humilhantes, que chegamos ao cúmulo de pensar que o Senhor nos abandonou. Mas é justamente o contrário: quanto maior a tribulação, mais próximos dEle nos encontramos.
Por outro lado, também sabemos que nada neste mundo passa despercebido aos Seus olhos. Então, a pergunta é: por que Ele não nos livra do cálice de sofrimento e dor? Ele mesmo responde, por intermédio do apóstolo Paulo: "E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança." (Romanos 5.3,4)
É óbvio que Deus permite que todos os que são realmente dEle passem pelo crivo das tribulações para o seu próprio benefício! Do contrário, Ele jamais permitiria!
Além do mais, se não houver tribulações, não haverá perseverança, não haverá experiência e muito menos esperança. A falta de tribulações neutraliza a ação da fé e, como consequência, faz o cristão se acomodar.
A igreja de Éfeso não tinha tribulação, e em razão disto estava em perigo de morte, pois na sua autossatisfação espiritual, devido às suas obras, tinha abandonado o seu primeiro amor.
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