Quem eu poderia considerar um caso sério? Eu, Viviane. Sério! Desde que nasci, era o centro das atenções no ambiente familiar e entre os amigos na igreja. A minha irmã, Cristiane, era sempre cuidadosa, zelando pela minha segurança e também me defendendo todas as vezes que eu me encontrava em apuros.
Realmente, não sei de onde lhe vinha tamanha intrepidez, porque a sua natureza era a de uma pessoa tímida. Mas quando alguém “se metia” comigo, ou praticava bullying, lá ia ela tirar satisfações. Aquela menina, aparentemente tímida, mostrava-se superpoderosa!
Ela era o meu refúgio, quando já não sabia o que fazer. Eu não era muito de procurar ajuda, mas ela mostrava-se tão presente nos momentos difíceis, que me fazia ser dependente dela para qualquer apuro.
Foi muito “gostosa” a minha infância, tendo uma irmã “poderosa”. Mas ao longo dos anos, ela casou-se e eu também. Separamos-nos devido ao trabalho dos nossos maridos, porém, a sua proteção continuou, apesar da distância.
De longe e nos poucos momentos que tínhamos juntas – quando havia oportunidade – ela percebia algumas características prejudiciais em mim. Eu mostrava muitos ciúmes dela, envolvendo a sua relação com a minha mãe, e das amigas, as quais citava com frequência...
Continua na próxima edição.
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