Não existe a decisão certa ou errada, desde que se esteja disposta a pagar o preço dessa escolha
Carreira profissional estabilizada, um casamento dos sonhos e ser mãe. Esse é o projeto de vida perfeito para muitas mulheres, para não dizer a maioria. Entretanto, há uma parcela delas que almeja sim alcançar sucesso profissional e se casar com o homem de sua vida, e só. Filhos? Nem pensar.
Elas gostam de crianças, mas decidiram abrir mão da maternidade em função do estilo de vida que escolheram e por entenderem que filhos exigem dedicação, tempo, investimento e, sobretudo, renúncia.
Ser mãe implica em muito mais do que ter recursos financeiros para proporcionar as melhores escolas, os melhores médicos, brinquedos de última geração e tudo mais que está disponível no mercado e que enche os olhos dos pequeninos. Se fosse assim, seria simples.
Professor proporciona conhecimento; pai e mãe, valores. Conhecimento não forma o caráter de um ser humano, valores sim. Mas para isso acontecer é necessário estar por perto, acompanhando cada fase, desde os primeiros passos até a maturidade.
Por pensarem assim muitas mulheres optaram em abdicar desse privilégio.
Há quem as considere egoístas. Será?
Não seria também egoísmo daquelas que para satisfazerem um desejo pessoal trazem ao mundo uma criança sem nenhuma estrutura familiar, emocional ou financeira?
O problema não está em querer ser mãe ou não. Não existe a decisão certa ou errada, desde que se esteja disposta a pagar o preço dessa escolha.
Existem ainda aquelas que, na tentativa de "salvar" um relacionamento, engravidam, porque acreditam que aquela criança fará o que elas não conseguiram fazer. Enganam-se e acabam provocando um sofrimento ainda maior, nelas próprias e nesse pequeno ser que virá ao mundo já com a responsabilidade de trazer a felicidade para os pais, quando deveria ser o contrário.
Recentemente, a apresentadora de tevê Angélica fez uma declaração à imprensa sobre a influência de filhos no relacionamento. "Quem acha que filho ajuda no casamento está redondamente enganado. Se a relação não for muito sólida, o filho pode até atrapalhar."
Para os casais que têm consciência das responsabilidades que terão ao gerarem um filho, mas não abrem mão dessa dádiva - pois também sabem que só quem é mãe ou pai tem a bênção de desfrutar da alegria e do prazer que um filho proporciona -, o programa "The Love School" - A Escola do Amor (*) preparou algumas dicas sobre a hora certa de ter filhos, para que a chegada do bebê não comprometa a harmonia do casal. Veja:
1. Um dos principais aspectos a ser considerado é a estabilidade do casal. É preciso que estejam adaptados e felizes. É um absurdo trazer uma criança ao mundo para tentar salvar a união. O casal tem que compartilhar a felicidade que já tem com o filho, e não esperar isso dele.
2. Outro ponto importante é a estabilidade econômica. Da hora em que nasce até que se forme numa faculdade, um filho traz gastos exorbitantes. O melhor é que o casal tenha o mínimo necessário, para garantir que a criança cresça com recursos que lhe proporcionem um bom desenvolvimento.
3. É importante também que seja considerada a questão biológica. Se para o homem é possível ser pai, mesmo com idade avançada, para a mulher é aconselhável que a maternidade venha entre 18 e 35 anos, para que a gravidez seja mais segura.
(*) O programa Escola do Amor é transmitido diariamente, às 15h, pela IURD TV (www.iurdtv.com), e aos sábados, ao meio-dia, pela Rede Record
Por Jeane Vidal / Fotos: Thinkstock
clea.vidal@arcauniversal.com
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