Tradutor

O sacrifício pela fé


Muitos têm de fazer escolhas difíceis por terem optado pela vida em Deus, e mesmo assim não se arrependem



Há quem se diga cristão. Há quem seja cristão.

Não que haja mal algum em se dizer cristão quando a pessoa vive sua fé, seja de verdade. O errado é se dizer sem ser.

Muitos dizem, mas, quando vêm as tormentas, desfazem-se de sua fé como alguém que joga fora um objeto de que não precisa mais. É o mesmo que algumas pessoas fazem a outras, quando estão em uma relação por interesse e ele não é mais correspondido.



Também há os que aguentam, mas não voltam atrás na sua fé em Deus e na Salvação por meio do Senhor Jesus Cristo. Mesmo que o preço cobrado não seja baixo.

Provações, indiferença, perseguições e até agressões físicas e psicológicas. Muitos já tiveram que passar por isso por parte de quem estava cego para enxergar, respeitar e aceitar sua escolha.

No blog do bispo Edir Macedo mesmo, podemos ver exemplos que fiéis lhe mandaram.

Andreza passa por um momento difícil. Convertida há 13 anos, serve a Deus com o mesmo entusiasmo do primeiro dia. Casada há 33 anos e mãe de cinco filhos, não teve grandes objeções por parte do marido por ser fiel da Universal. Até pouco tempo atrás.

Numa quarta-feira, a caminho de uma reunião na IURD, o marido lhe telefonou. Revelou que queria “servir ao Senhor Jesus” com ela. Desde que ela saísse da Universal...

Andreza não quer se desfazer do ambiente em que encontrou sua Salvação. Com o marido, fez uma aliança quando se casaram. Com Deus, a aliança é para enquanto ela viver, acima até mesmo do casamento.

Muitos dizem que Deus está em primeiro lugar em suas vidas, até isso precisar ser provado. Dizem ter compromisso com Jesus, até um desafio aparecer.

A escolha é pesada. Andreza tem um compromisso com Deus, não só com uma igreja. Entre a aliança com o Senhor e com o marido, ela fez sua escolha. No “ou Ele, ou eu”, ganhou o primeiro. Não que ela não amasse o marido, mas a escolha, para alguém cuja fé é autêntica, é óbvia.

Ainda esse mês, Andreza assinará um papel.

Seu divórcio.

“Prefiro que seja uma prostituta”

A chocante frase acima foi dita por um pai que proibia sua filha de ir a uma vigília de jovens na Universal do Japão.

Chocou. E doeu. Porém, a jovem Paloma transformou a dor em motivação. Ela orou pelo pai por 13 anos.

Há pouco tempo, ela estava em uma reunião na igreja.

Ao lado dela, seu pai.

“Pode demorar”, diz a moça, “mas Deus não falha”.

Metaleira

Ana era uma adolescente rebelde. Ainda com 13 anos, rebelde sem causa, terreno fértil para más influências, tentou suicídio. Não entendeu porque não conseguiu.

Ficou de tentar novamente. Nisso, já estava com 15 anos e, antes da segunda tentativa, sue irmão a levou à Universal. Sentiu uma paz que as músicas barulhentas com mensagens nada construtivas nunca lhe haviam proporcionado. Entregou-se a Ele.

Voltou para casa, e tudo relativo à música ruim foi para o lixo. A mãe achou que a menina estava louca, mas notou um sorriso em seu rosto, seus olhos brilhavam.

Entretanto, a luta só começava.

Ela não tinha um bom relacionamento com o pai, homem rude e violento. Chegava a dormir com uma faca sob o travesseiro para matá-lo, caso ele tentasse algo ruim.

Contudo, como não era mais cega espiritualmente, não via mais o pai com ódio. “Assim como vi uma luz, ele também tinha que ver.”

A mãe de Ana chegou a apanhar do marido por encobrir as idas da filha à Igreja. Ela foi outra cujo pai disse, sem medir as palavras, que preferia ver a filha na prostituição a vê-la na Universal. Pôs a jovem para fora de casa quando ela foi levantada a obreira.

Ana se surpreendeu. Via como um privilégio sofrer por Deus.

Enquanto isso, a saudade entre mãe e filha só aumentava. Mais de 2 anos e Ana nem podia chegar perto de casa. Seu pai até mandou alguns maus elementos matarem a moça, se ela se aproximasse. Ela chegou a dormir ao relento, correndo riscos.

O irmão levava roupas dela escondidas, ela se lavava no banheiro da igreja e se aprontava para mais um dia. Foi ajudada por irmãos na fé.

Foram 5 anos nessa luta.

Nesse meio tempo, o pai saiu de casa. O homem que causava medo em muitos virou mendigo. Foi visto pior que um animal abandonado. Eis que, um dia, uma jovem chegou a ele com uma muda de roupas limpas. Era Ana, que consagrara aquelas peças na Igreja. Junto à roupa limpa, um convite: para o casamento dela com um rapaz de Deus.

No dia do casamento, ela sabia que o noivo a esperava no altar. Mas outro a levaria até lá.

Seu pai, que a esperava na porta da igreja.

A noiva estava feliz, pois sabia que aquele era o primeiro dia da caminhada do pai para a Salvação.

Tempos depois, o mesmo homem violento que já havia sido até mendigo disse a Ana, com um sorriso: “É, filha... agora sei por que você deixou tudo.”

Só que ela não havia deixado tudo.

Havia encontrado.

Esses são só alguns dos exemplos que chegaram ao blog do bispo, como chegam muitos. Muitos mais.

Uns foram até ameaçados de morte. Outros viram seus casamentos naufragando.

Assim como hoje e nos tempos bíblicos, muitos até perderam suas vidas por não arredarem pé da sua fé em Jesus Cristo – como a história dos próprios apóstolos tão bem mostra.

E você? Vai esperar perder algo ou alguém para se firmar como filho de Deus?

Se está passando por uma situação como essas acima, tem a certeza de sua escolha pelo Senhor Jesus a ponto de um dia chegar ao fim dessa viagem torturante?

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo...” Salmo 23:4

Davi sabia que não estava livre de provações, como pôde comprovar muitas vezes, embora fosse um homem poderoso. Mesmo assim, no Salmo acima, tinha certeza de que chegaria ao fim delas.



O sucessor de Saul sabia que não havia a ilusão de que não sofreria só por ser filho de Deus. Mas também sabia que tinha com Quem contar na hora da dificuldade. E, como sabemos, morreu farto de anos e em paz, mesmo após tanta luta.

Houve outro que sacrificou sua própria vida pelo amor a Deus. E o fez por nós.



No maior sacrifício da história da humanidade, Jesus se permitiu sofrer, ser humilhado até a morte.

Por isso mesmo, por submeter-se à vontade do Pai, venceu.

Eis porque hoje podemos contar com a certeza da Salvação.

Há mais de 2 mil anos, Ele mesmo já antecipava o que muita gente passa por tê-Lo escolhido.

E o preço que muitas Anas, Andrezas e Palomas, assim como muitos homens, pagam pela vida de verdade.

Eles sabem que valerá a pena. O próprio Messias que nos garante:

“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus;

mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.

Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.

Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra.

Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa.

Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim;

e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim.

Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.”Mateus 10:32-39

Nenhum comentário:

Obrigado por sua visita

Agradeço por visitar o meu espaço virtual para encontrar informações, entretenimento ou inspiração. Seja qual for o motivo que os trouxe até aqui, saibam que a sua presença é valiosa e fundamental para o crescimento deste meu projeto.