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Por que tanto ódio ao Templo de Salomão?


Pessoas criticam projeto da Universal sem ao menos conhecerem os motivos da obra e a origem dos recursos empregados na construção

Por Vanessa Lampert / Fotos: Demetrio Koch, VPR Minas e arquivo pessoal
redacao@arcauniversal.com


Enquanto cresce a quantidade de pessoas apoiando sua construção, o Templo tem sido alvo de críticas de grupos pouco informados a respeito da iniciativa da Universal. E alguns chegam a extremos. Uma israelense que faz vídeos de arte contemporânea idealizou um filme em que o Templo, já pronto e cheio de pessoas com roupas de época, era incendiado. Perguntada sobre os motivos, disse que pensou que o Templo deveria ser destruído.

Outras críticas vêm de evangélicos, muitos questionam os gastos, repetindo o discurso de Judas ao dizer que o dinheiro (que não é deles) poderia ser usado para ajudar os pobres.

Veja uma lista com as principais questões a respeito da obra:

1 – A obra não trará benefícios para o povo.

Pelo contrário. O Templo se tornará um ponto turístico e, consequentemente, atrairá investimentos que beneficiarão a população. Mas o maior benefício já está sendo alcançado: avivar a fé de quem se envolve com a construção.

2 – Esse é um projeto pessoal do bispo Macedo.

Se o projeto fosse do bispo, ele o estaria fazendo com seu dinheiro e empréstimos pessoais. E faria questão de colocar seu nome na fachada. O projeto é, na verdade, de todos os que acreditam na obra e a financiam: milhões de pessoas, em todo o mundo. Quando se vê o Templo, não se lembra do bispo, mas sim de Salomão, de Davi, de Israel. O que há no Templo que lembre o bispo Macedo?

3 – Muitas outras coisas precisam ser construídas no Brasil, por que um investimento tão alto?

O Templo não está sendo construído com dinheiro público, logo, não compete com nenhuma obra que deveria ser feita pelo Governo. O investimento é alto porque a Universal crê que tudo o que é feito para Deus deve ser o melhor.

4 – Milhões passam fome, não era melhor gastar com eles?

Ao ver Judas usar esse argumento para criticar a alta oferta de uma mulher, Jesus o repreendeu, dizendo: "... os pobres, sempre os tendes convosco..." (Marcos14:7) Não construir o Templo não acabará com a pobreza. Milhares de pessoas já estão sendo ajudadas com os empregos gerados, mas o principal são as vidas que serão, de fato, tiradas de todo tipo de pobreza pelo trabalho no Templo após sua inauguração.

5 – A Universal quer construir o Terceiro Templo.

Desde o início está claro que o projeto é uma réplica do Templo de Salomão, e não o Terceiro Templo. A réplica é baseada no original, com adaptações para a nossa época e local, sem intenção de tirar de Israel a legitimidade da construção do Terceiro Templo. Para que se cumpram as Escrituras, o Templo será reconstruído em Jerusalém, onde hoje está a mesquita de Omar.

6 - Por que tem de ser tão grande, uma construção tão chamativa?

Quem responde é o próprio rei Salomão, que construiu o Templo que se tornou habitação de Deus: "A casa que edificarei há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses." (2 Crônicas 2:5) É nisso que a Universal acredita.

7 - Para que construir o Templo se poderia estar ganhando almas?

O trabalho de ganhar almas não parou com a construção do Templo, pelo contrário, só aumentou. O Templo será um pronto-socorro para aqueles que precisam de ajuda espiritual. Ainda mais almas serão salvas com essa construção.

8 - A Universal está usurpando o símbolo de outra religião.

O cristianismo acredita que o Deus de Abraão veio ao mundo na forma de um judeu, para morrer pelos judeus e trazer a Salvação, que acabou sendo estendida aos gentios. Qualquer símbolo judaico descrito no Antigo Testamento é, inevitavelmente, um símbolo cristão. A réplica é uma homenagem ao Deus de Israel e à cultura que Ele mesmo ajudou a construir. O Templo promoverá a fé cristã baseada na fé bíblica original, que é a fé judaica.

9 - O bispo Macedo está roubando o dinheiro dos incautos para a construção.

As ofertas são voluntárias e vêm de pessoas de todos os credos, classes sociais e níveis de escolaridade, que realmente acreditam nessa obra e desejam vê-la construída. Quem colabora entende muito bem o que está fazendo. São pessoas inteligentes, que não podem ser consideradas incautas.

10 - Em Atos, o discurso de Estêvão diz que "... não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas..." Atos 7:48

O contexto em que ele diz isso é de que Deus é tão grande e poderoso que não precisa de homens para ser Deus. Isso fica claro no versículo seguinte, em que Estêvão cita Isaías 66:1:

"... O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis vós?..."

Não significa que Deus proíba construção de templos, já que no versículo 6, Ele diz:

"Voz de grande tumulto virá da cidade, voz do templo, voz do Senhor, que dá o pago aos seus inimigos."

Se a voz do Senhor é a voz do templo, como ele poderia proibir sua construção?

Um pedaço de Israel em São Paulo

De longe já é possível ver a bela arquitetura do Templo de Salomão, com as pedras que revestem sua fachada e que fazem dele um pedaço de Israel no bairro do Brás, conhecido até então por um intenso comércio de confecções.

Com quase 70% das obras concluídas, já é possível notar as diferenças no entorno. Morador da região há mais de 6 décadas, Cosmons Attadini tem uma borracharia na rua lateral do Templo. "Há uns anos, eu cuidava do terreno da obra, mas 'atravessei a rua'. Aqui melhorou 1.000% desde que começou a falar na chegada do Templo", garante Attadini, de 74 anos, mais conhecido por "Alemão".

Os olhos de Anderson Ramos, de 28 anos, (foto ao lado) técnico de segurança do trabalho, brilham ao falar do seu dia a dia: "É um prazer enorme trabalhar aqui e fazer parte da história." Um dos mais de mil trabalhadores da obra, Anderson é membro da igreja Assembleia de Deus, que fica do outro lado da rua. Ele crê na seriedade do trabalho da Universal: "As pessoas veem que o dinheiro que estão investindo não vai para o bolso do pastor, é para a construção de algo que o próprio povo vai usufruir."

Anderson conta que, desde que começou a trabalhar na obra, viu mudanças em sua própria vida: "Normalmente a gente passa por altos e baixos na vida, mas desde que eu entrei aqui, não tenho mais esses altos e baixos, tenho uma alegria constante." O dia a dia também é diferente. "Quando você vê as pessoas que visitam e vêm orar no meio da obra, percebe que está fazendo parte de algo importante", conta.

Perto dali, Dirceu Souza, de 41 anos, comerciante, soube identificar oportunidades. "Devido ao projeto do Templo, fizemos uma pesquisa de mercado e vimos que poderíamos montar algo diferenciado." Dirceu abriu um restaurante e percebe que fez a escolha certa. "Nossa expectativa é pela inauguração, mas antes mesmo da abertura, as pessoas já estão visitando.”"Visionário, prevê necessidade de ampliação em um futuro breve. "Já vejo o comércio como pequeno."

A transformação da região é confirmada pelo cabeleireiro Renô Marques, de 45 anos.

Há cerca de 20 anos na região, Renô se impressionou com a obra. "É como se tivesse chegado um shopping, coisa grande. Para mim significa melhoria. E vai valorizar os imóveis. Os aluguéis já estão subindo", afirma.

O médico e empresário Paulo Godoy e sua esposa, Érica, (foto ao lado),têm sua história atrelada a do

Templo de Salomão. Mesmo feliz no casamento e com um excelente padrão de vida, Paulo sentia um vazio que não conseguia preencher. "Um dia, conversando sobre isso, passamos em frente à Universal e resolvemos entrar e falar com Deus", relembra Paulo. "Naquele instante o vazio sumiu. Decidi voltar à igreja todos os dias para continuar tendo aquele alívio."

Desde então, o casal se propôs a colaborar com o Templo. "Nosso objetivo é que outras pessoas alcancem a paz que hoje sentimos", dizem.

Judeus e cristãos

Mesmo quem não tem um envolvimento tão próximo com a obra reconhece a importância da iniciativa.

Persio Bider, dono da operadora de turismo Israel Operadora, é judeu e vê o Templo como uma forma de ampliar o acesso à cultura de sua nação. "Irá aproximar mais o povo cristão da história antiga e atual de Israel, incentivando o estudo sobre a Terra Santa. Também incentivará viagens a Israel, encorajando os irmãos cristãos a sempre defender o Estado de Israel e o povo judeu, promovendo uma aliança de fé e irmandade entre as duas religiões", acredita.

Daniel Igrejas, de 53 anos,(foto ao lado) advogado, empresário e pastor da Assembleia de Deus em Juiz de Fora (MG), decidiu contribuir com o Templo e, por onde passa, incentiva outros a colaborarem também. "Eu me motivei a apoiar porque a gente sabe o sacrifício que é fazer algo sem apoio de ninguém. Você só conta com o apoio do povo de Deus, mesmo. Se nós somos servos de Deus e aquilo é a casa de Deus, então o Templo é para todos nós."

Daniel conta sua experiência: "Eu tinha empresas que não valiam nada, devia mais de 2 milhões de reais. Participei das reuniões na Universal, Deus foi me direcionando e eu fui tendo ideias. Hoje não tenho mais dívidas, minha vida mudou em 2 anos." Ele faz questão de ressaltar: "A Universal ensina a não ser aquele evangélico que fica esperando, que fica sofrendo, que nunca tem nada. Não é para ficar aguardando, você entra de cabeça, vai lutar e Deus é com você."

Ele não esconde a admiração: "Conheço muitas igrejas, mas a que mais investe no Evangelho é a Universal." Questionado por ter ido buscar ajuda na Universal, ele dá uma resposta honesta e verdadeira: "Se você tem um irmão, você não vai bater na porta de um estranho, você vai bater na porta desse irmão."

Ao redor do mundo

Da Itália, a empresária Mônica Maria, de 34 anos,(foto ao lado), diz o que mudou depois de colaborar

com o Templo: "As portas se abriram, desenvolvemos nossa empresa em ritmo fora do normal." Ela conta que enfrentou o impossível. "Superamos a crise na Europa. Enquanto muitas empresas recuaram e fecharam, nós avançamos."

De Hong Kong, Lorna Villanueva, de 54 anos, acredita que o Templo é especial: "Quero ser parte dessa grande missão de ajudar a construir um lugar sagrado, uma obra-prima histórica. É uma oportunidade que aparece apenas uma vez na vida e que nem todos terão." E faz planos: "Já comecei a economizar para minha passagem ao Brasil."

Também de Hong Kong, Emma Leal, de 33 anos, tem visto crescer o interesse pelo País: "Acredito que o Templo será o destino número 1 para turistas em 2014."

Francis Sampa, de 30 anos, membro da Universal, é formado em business management emora na Zâmbia. Ele explica um dos motivos de ter decidido colaborar com uma obra em um país tão distante: "Quando nossa Universal da Zâmbia foi construída, veio ajuda de todos os lugares, e eu quis retribuir."

Prevista para terminar em maio de 2014, a inauguração ainda não tem data, mas já há um indício do que cada colaborador hoje espera para si e para o Templo que se ergue no Brás: "Assim, Salomão acabou a Casa do SENHOR e a casa do rei; tudo quanto Salomão intentou fazer na Casa do SENHOR e na sua casa, prosperamente o efetuou." 2 Crônicas 7:11

Transformando vidas e a região

O arquiteto e urbanista Rogério Araújo (foto ao lado) é coordenador do projeto do Templo e conta que soube de críticas de arquitetos pouco informados a respeito do projeto: "Alguns argumentaram que poderia ter sido feito algo mais moderno. O projeto pode não parecer moderno na roupagem externa, mas nesse Templo tem muita tecnologia aplicada, muita coisa que a gente foi buscar em feiras no exterior. Vamos remeter a pessoa visualmente e sensorialmente à época, mas trazendo toda tecnologia e conforto."

Rogério destaca que há sempre um impacto positivo ao redor de uma Universal: "Nesses 15 anos de trabalho com a Igreja, vi que em todo lugar onde implantamos uma Universal, o entorno muda, isso é fato. Independentemente do tamanho - pode ser uma nave de 500 lugares - a Universal traz sempre uma mudança para melhor."

O arquiteto acredita que a área será completamente diferente quando a construção for finalizada: "O Templo aumentará, naturalmente, a segurança e a luminosidade do local. Fizemos testes de iluminação e, sou suspeito de falar, mas, à noite, o Templo é esplendoroso. Não tem outra palavra para descrever." Rogério afirma que mesmo antes de ficar pronto, o Templo já mudou o Brás: "Já está havendo valorização dos imóveis, teremos uma calçada muito bonita e segura, sinalização para pedestres, sinais com temporizador, coisas que estão sendo bancadas pela Universal. Essa revitalização do entorno, bancada pela Universal, é um benefício que não é da Igreja, mas da população."

O arquiteto também conta que nem todos têm noção da grandiosidade espiritual e histórica da obra: "O templo tem um apelo turístico muito grande, há o interesse inclusive como obra arquitetônica, é um monumento e um marco. Isso é algo que as pessoas ainda não estão conseguindo mensurar."

Colaboraram: Diego Viñas, Amanda Aron, Daniel Cruz e Cinthia Meibach.

Leia esta e outras matérias na Folha Universal desta semana.

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