Na pesquisa, Myrna detectou que o córtex cerebral, a parte externa do órgão, é mais grosso nas pessoas que praticam a fé e exercitam seu lado espiritual, ao contrário das que não dão atenção a isso. Essa característica gera maior resistência física e psicológica contra a depressão.
Em entrevista à Reuters Health, a médica contou que nossas crenças e humores são refletidos em nosso cérebro e, com novas técnicas de imagem, agora podemos ver isso. “O cérebro é um órgão extraordinário.Ele não só controla, mas também é controlado por nosso humor”, revela. Em palavras simples, a cientista mostra um grande perigo: quando nos sujeitamos às emoções, elas é que mandam – mas nós é que arcamos com as consequências. Mais uma prova de que a emoção deve ser controlada para não atrapalhar nossas vidas.
A afirmação da médica norte-americana vem em concordância ao que ensina o bispo Edir Macedo em seu blog: “Não saber separar o lado emocional do espiritual tem efeito desastroso na vida cristã. E, porque Deus é Espírito, não se pode confundir adoração emotiva com adoração em espírito. Adoração emotiva envolve pura emoção. As pessoas choram, fazem juras de amor e se rendem às paixões da fé sensacionalista regada pela música apelativa.”
Importante: Myrna Weissman deixa claro em seu estudo que a fé influencia na espessura do córtex cerebral, o que não quer dizer que ter o córtex mais grosso leva a pessoa a ter mais fé. O espiritual influencia no físico, e não o contrário.
O interessante é que muitos dos participantes do estudo eram filhos ou netos de pessoas com depressão, o que aumenta muito o risco da doença. A prática da fé fez diferença na proteção cerebral desses pacientes de uma maneira mais forte ainda, segundo a pesquisa.
A ciência comprovou que a expressão “exercitar a fé” não é só no sentido figurado. Fortalece o espírito, a mente e até o corpo.
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