Entendendo que família e amigos poderiam desencorajar o desejo que havia em seu peito, ele decidiu sozinho. Preparou-se para nova viagem sem saber o que o esperava pela frente, quanto tempo aquela turnê duraria ou mesmo se encontraria a ovelha desgarrada.
Qual pastor, tendo perdido um de seus animais, não guarda prudentemente todas as outras que ainda o acompanham e volta para procurar por aquela que se perdeu?
Os erros do caminho haviam levado o animal desorientado para longe do lugar ao qual pertencia, mas o amor de seu pastor era grande e, quando contou apenas 99, ele soube qual era sua missão.
Por meio de Seus ensinamentos, Deus ensinou que quando uma pessoa vê seu irmão pecando deve ir sozinho até ele, não fazer alarde a outros. O que conhece a Palavra tem a obrigação de orientar aquele que errou. Pois foi isto o que o pastor, mesmo estando já muito cansado, fez: deu meia volta e recomeçou sua caminhada pelo deserto. Seu rebanho não estaria completo sem aquela que se perdeu e, ainda que causasse algum ciúme entre as que o seguiram, ele não a deixaria perdida.
Se a ovelha errou o caminho, distraiu-se e se desgarrou, poderia simplesmente ser abandonada ao acaso, onde seria vítima de algum animal selvagem, morreria sem alimento ou água ou caminharia perdida por toda a vida.
Por conhecer o destino do animal, o pastor ficou muito feliz ao reencontrá-lo. Reuniu amigos e vizinhos em festa. “Alegrai-vos Comigo, porque já achei a Minha ovelha perdida”, comemorava.
Vigília das Vestes
Hoje em dia, quantos voltam atrás da ovelha desgarrada e quantos a deixam abandonada à própria sorte?
No dia 20 de junho, todos terão a oportunidade de ir em busca de uma ovelha perdida e levá-la à Vigília das Vestes, que ocorrerá em todo o Brasil.
(*) Mateus 18.12-17; Lucas 15.1-7
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