Eu estava com 15 anos quando minha irmã começou a namorar. Tinha um paquera que nunca conhecera nem falado, e muito menos olhado para ele direito. Eu era uma menina muito egocêntrica, pois o lábio leporino, o meu defeito de nascença, fez com que eu ganhasse mais atenção por parte da família. Sempre pensei que seria a primeira a namorar e a casar. Mas, me enganei e me frustrei, quando minha irmã saiu na frente.
A princípio, toda atenção que eu requeria dela foi dedicada para a novidade do namoro. Deixei então de ser o centro das atenções. Aos sábados, ficava sozinha, o que me tornava cada dia mais ciumenta e ansiosa.
Após algum tempo, comecei a namorar, mas ele não era a pessoa certa para mim, e o namoro durou apenas 3 meses. Reconheço que me precipitei nas decisões. Para muitos é normal namorar, mas me senti uma grande fracassada em haver começado algo que não saiu bem. A lição de “perda” me ajudou a entender quem eu era e como deveria ser.
Esse namoro errado me trouxe a seguinte experiência: quem é precipitado nas decisões não só sofre as consequências imediatas, como ficam as marcas de quem não está na dependência de Deus.
Continua na próxima edição.
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