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Vida Real: O amor da minha vida nasceu






Estava com dores, achava que a bolsa tinha estourado, meu bebezinho ia nascer. Liguei para o celular do Léo, ele não atendia; liguei então para
meu pai. Em questão de cinco minutos, ele e minha mãe estavam lá. Com um sorriso imenso nos lábios, meu pai pulava na sala e cantava! Ele sempre foi muito brincalhão, eu o amo muito por isso.


No hospital, mais uma vez meu pai brincando com as enfermeiras. A Julia nasceu às 22h32, pesando 3,47 kg e medindo 44 cm. Linda! Simplesmente linda! Olhos azuis, muito cabelo, loirinha, perfeitinha, uma boneca de lábios carnudos.


Eu havia renascido junto com minha filha. “Vou viver para ela, vou protegê-la”, afirmei. Meu parto foi normal, correu tudo bem. A enfermeira trouxe minha filha e dei-lhe pela primeira vez o leite materno... Chorei.


Passei 2 dias no hospital e o Léo foi me buscar. Acho que meu pai o obrigou. Foi a maior alegria da minha vida. Apresentei a casa para minha querida e muito amada filha. Coloquei muitos bichinhos na parede, enfeitei o guarda-roupa, pendurei móbiles no teto, tudo para deixá-la feliz. “Sou mãe, mãe de uma garotinha linda que vou proteger mais do que minha própria vida...”, determinei.


Semanas se passaram e o Léo continuava aprontando, só que agora eu não ligava mais. Fui lavar suas roupas e encontrei um bilhete com um número de telefone e um beijo selando a assinatura. Não me importei. Nesse momento Júlia chorou com fome.


Peguei meu amorzinho nos braços, dei-lhe um beijo. Era o momento de alimentá-la. Vê-la bebendo do meu leite me dava forças para sobreviver.


17ª de um total de 33 crônicas.


Continua na próxima edição.


A história é fictícia e baseada em fatos do cotidiano.

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