Na grande maioria das vezes, tudo o que nos falta é precisamente o que vamos cobiçar!
Se o casamento é fracassado, procura-se alguém – de fora – que satisfaça essa falha. Quando a condição financeira é escassa, cobiça-se o bem alheio; enfim, alimentam-se sonhos e fantasias que podem gerar verdadeiros problemas. Alguns fatalmente prejudiciais para a própria vida e para as pessoas que rodeiam a pessoa.
Quando toleramos situações idênticas a estas, consequentemente alimentamos a inveja, a cobiça, o desejo. O adultério começa justamente pelos olhos, pela vontade desenfreada de ter aquilo que não nos pertence.
Observamos que quanto mais a pessoa sofre, mais corre o risco de pecar; e normalmente quem cede ao adultério é escravizado por algum problema. Nestes casos, pode significar que, interiormente, já se rendeu ao que o seu coração desejava.
Se eu tenho o Espírito da Criação e não de covardia, jamais me deixarei dominar por sentimentos contrários à fé inteligente. Ainda que, momentaneamente, o medo, a insegurança, o orgulho ou a cobiça pretendam dominar, não podemos “dar à luz” sentimentos, pecados ou sensações que culminem numa “traição” contra o marido, contra o próximo; contra a própria fé em Deus!
Portanto, não é apenas o “cobiçar” homem ou mulher, através do olhar, que caracteriza a traição. Se desejamos o que não nos pertence ou nos iludimos com algo ou alguém que não é lícito possuirmos, já estamos cometendo adultério e condenando nossa alma à perdição.
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