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Jovens: Era muito fácil enganá-la...






No domingo, passei a tarde dançando; já tinha ido à igreja pela manhã e feito a minha obrigação. À noite, fui convidada por alguns amigos para uma festa, queria muito ir.


— Mãe, hoje à noite tem o aniversário da minha amiguinha da escola. A mãe dela vai fazer um bolo só para as amigas da filha. Posso ir?


Era muito fácil enganar a minha mãe, ela acreditava em mim. Eu fazia o que queria, ela nem percebia. Fazia de conta que era santinha, que não aprontava nada e ela sempre me deixava ir à “casa das minhas amigas”.


Nessa noite, eu encontrei um garoto que era o popular da escola, todo mundo queria ficar com ele. Eu não era diferente. Toda menina que ficasse com ele seria popular também.


Não podia perder a oportunidade e fui logo chamando ele para dançar.


– Quer dançar comigo, gatinha? Então prova esse cigarro, você vai gostar.


– Claro que sim, faço o que quiser para ficar contigo.


Era um cigarro de maconha e eu nem sabia. Não poderia negar a essa altura do campeonato; dei a primeira tragada, a sensação era melhor do que dançar. Senti-me relaxada, com muita vontade de rir; fiquei rindo o tempo todo, eu estava bem, muito bem...


Minha mãe pensava que eu estava em um aniversário pacato. Eu estava realmente vivendo a vida. Isso, sim, era viver a vida!!


3ª de um total de 25 crônicas.


Continua na próxima edição.


A história é fictícia e baseada em fatos do cotidiano.

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