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"Não" contra a violência doméstica - vale um clique

Projeto Raabe visita Centro de Referência da Saúde da Mulher em São Paulo

Fazer exames periódicos, ir a consultas médicas mensalmente - afinal, cuidar da saúde é essencial para qualquer pessoa. Mas, e quando o medo de procurar ajuda médica se torna predominante, o que fazer?
Essa é a reação de milhares de mulheres espalhadas pelo mundo. O medo não vem da fina agulha da injeção que será aplicada, dos exames rotineiros, mas do diagnóstico que, muitas vezes, terão de ouvir: "Você precisa denunciar o agressor".
Sofrer calada com a violência doméstica pode trazer não apenas marcas físicas, como também psicológicas.
No Brasil, a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Sangari, em 2012, as estatísticas revelam que o machismo (46%) e o alcoolismo (31%) são os principais fatores que contribuem para esse tipo de violência.
Mas a pergunta é: Por que muitas sofrem caladas?
Mesmo com a Lei Maria da Penha em pleno vigor, que prevê medidas jurídicas contra os agressores, para 68% das mulheres, o medo continua sendo a razão principal para não denunciarem. Em 66% dos casos, os responsáveis pelas agressões são os maridos ou companheiros.Muitas mulheres agredidas não sabem como reagir aos traumas causados por esses abusos e não têm a quem recorrer.
Diante dessa realidade, integrantes do Projeto Raabe, apoiado pela Universal, participaram, recentemente em São Paulo, de uma conversa sobre violência sexual com Sandra Garrido, diretora da área de assistência social do Hospital Pérola Byington.
O hospital é Centro de Referência da Saúde da Mulher, que diariamente recebe vítimas de abuso - em sua maioria crianças e adolescentes.
Carlinda Tinôco, coordenadora do Raabe e as voluntárias Néia Dutra, Rita Dantas e Débora Jorge trocaram, durante o encontro, informações importantes e necessárias para ajudar as vítimas de violência doméstica que chegam ao hospital.
A história
Pérola Byington foi uma mulher à frente do seu tempo. Nascida em 1879, na cidade de Santa Bárbara do Oeste, sempre teve um projeto bem delineado de assistência social e uma longa experiência neste setor, adquirida em trabalhos realizados junto à Cruz Vermelha dos Estados Unidos e do Brasil.
No ano de 1930, surgiu a Cruzada Pró-Infância, fundada por Pérola, em parceria com a educadora sanitária Maria Antonieta de Castro. A Cruzada nasceu com o objetivo de coordenar e ampliar os esforços em prol das crianças e das gestantes. Com o tempo, essa ideia cresceu, e o programa passou a incluir outras atividades.
Pérola Byington foi diretora-geral da Cruzada desde a fundação até sua morte, em 1963. O antigo Hospital da Cruzada recebeu o nome de Hospital Pérola Byington em sua homenagem, e é hoje o Centro de Referência da Saúde da Mulher, administrado pela Secretária de Estado da Saúde de São Paulo.
Objetivo mútuo
Com o objetivo mútuo, voluntárias do Raabe e do hospital participarão todas as segundas-feiras de uma palestra referente ao tema "Violência Sexual". Na oportunidade, as vítimas receberão acolhimento e aconselhamento das voluntárias.
Além da palestra, o Raabe realiza reuniões mensais com vítimas de todo tipo de violência - as chamadas sobreviventes. Para saber mais sobre o projeto e onde ocorrem essas reuniões, clique aqui 

 . Da Redação / Com informações grupo Raabe / Fotos: Thinkstock e cedidas. redacao@arcauniversal.com

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