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Filme “Filho de Deus” não mostra o diabo O autor cortou do longa a participação do ator que interpretou o diabo na série "A Bíblia"




A minissérie “A Bíblia” (The Bible) foi um sucesso de público nos Estados Unidos em 2013 e ao ser reproduzida pela Rede Record, no Brasil, obteve o mesmo êxito. A superprodução trouxe as principais histórias bíblicas, fazendo com que a fé em Deus colocada em prática pelos homens do passado ficasse clara na mente dos telespectadores.

Em uma das cenas, a imagem do diabo tentando Jesus no deserto criou discussão entre cristãos americanos, que reclamaram da exposição do inimigo de Deus. Em virtude disso, os autores Mark Burnett e Roma Downey decidiram remover Satanás das cenas da versão cinematográfica, chamada “Son of God” (“Filho de Deus”), com lançamento previsto para o mês que vem. “Eu quero que o nome de Jesus esteja nos lábios de todos que assistirem esse filme, sendo assim, eu removo Satanás”, declarou Downey, sobre a decisão.

Por mais que a atitude pareça ter boa intenção, ela ressalta algo que atua sorrateiramente no meio dos cristãos, em especial, os da América: o desprezo pelo diabo. Uma pesquisa realizada pela Barna, companhia especializada em estudos sobre o comportamento cristão e cultural, revelou que 60% dos cristãos americanos não enxergam Satanás como um ser vivo, mas apenas como um símbolo do mal.

De acordo com o americano e autor do livro Crentes Possessos, o bispo David Higginbotham, achar que o diabo não existe ou que é inofensivo tem se tornado comum entre muitos, que se enganam pensando que estão agradando a Deus, mas, na verdade, estão deixando o mal livre para agir. “Diariamente, há pessoas ao nosso redor que estão sofrendo com os ataques demoníacos em suas vidas, pois o diabo ainda ataca pessoas hoje como ele fazia no tempo da Bíblia”, destaca.

Esse ataque é constante e ocorre de várias maneiras, seja atuando na área sentimental, com brigas e separações, seja na saúde, com doenças que os médicos não descobrem a causa, vícios e demais problemas. Porém, isso não significa que ele seja permanente e que deve ser aceito, pelo contrário, é preciso existir um contra-ataque da parte de quem está sendo atingido. Mas, para isso, o cristão não deve minimizar o poder do mal e muito menos fingir que ele não existe.

“Desde os ataques de 11 de setembro, nosso governo tomou medidas para proteger nosso país, baseando-se na convicção de que os terroristas não respondem a outra coisa senão à força. Como cristãos, sabemos que, em nossa vida particular, o amor e a bondade têm de ser a base do nosso comportamento e caráter em relação aos outros. Contudo, em relação ao diabo e seus demônios, temos de ser terminantemente implacáveis – ou contra-atacamos com todas as forças ou seremos atropelados. Essa, geralmente, não é a atitude típica dos cristãos americanos, mas foi definitivamente a de Jesus”, explica o bispo.

E como é possível combater o inimigo invisível? Somente uma única arma é capaz: a fé. Isso porque, por meio dela, toda pessoa tem capacidade de alcançar a ajuda de Deus e de rejeitar o mal que estiver em sua vida. Dessa forma, não importa quantos demônios estejam agindo, ou quão profundas sejam as raízes que eles criaram na vida de alguém, há sempre esperança de solucionar qualquer problema. “Enquanto estivermos vivos nesta terra, temos liberdade para escolher a vida ou a morte, Jesus ou o diabo”, conclui o bispo.

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